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Chip virtual: o que muda no celular corporativo com o eSIM?

O chip virtual ou eSIM é uma tendência importante do mercado contemporâneo de telefonia móvel.

De acordo com dados da consultoria Juniper Research, até 2027, os investimentos em chips virtuais devem chegar a US$16,3 bilhões globalmente.

Estamos falando de um mercado que pode crescer quase 250% no período, com cerca de 3,5 bilhões de smartphones sendo comercializados com eSIMs.

Toda essa movimentação, inclusive, já gerou polêmicas, como o lançamento, em 2022, do iPhone 14 nos Estados Unidos que só funcionava com eSIM – a estratégia não foi adotada no Brasil.  

Mas quais os impactos e potenciais benefícios do chip virtual para os celulares corporativos? Vale a pena sua empresa investir nessa modalidade?

Para responder a essas perguntas, nós preparamos um guia completo sobre o chip virtual. Você vai poder conferir os seguintes tópicos:

  • O que é o chip virtual?
  • Como funciona o chip virtual?
  • O que muda no chip virtual?
  • Por que o chip virtual é a melhor opção para celulares corporativos?
  • Como implementar o chip virtual nos celulares corporativos de uma empresa?
  • É possível transformar chip físico em virtual?
  • Qual o custo de implementação do eSIM na empresa?
  • Quais as desvantagens do eSIM para empresas?
  • Qual o melhor para sua empresa: chip físico ou virtual?

Veja ainda, como o MDM da Pulsus pode simplificar a gestão dos chips virtuais em celulares corporativos.

Boa leitura!

O que é o chip virtual?

O chip virtual ou eSIM (sigla para Embedded Subscriber Identity Module ou Módulo Incorporado de Identidade do Assinante) é uma versão digital dos chips físicos.

Isso significa que, diferente dos modelos tradicionais, o chip virtual já vem integrado aos smartphones e outros dispositivos, sem a necessidade de manipulação física.

Todo o controle do chip virtual é feito por meio de softwares e o acesso a redes móveis, inclusive internacionais, é otimizado.

Também é possível trocar de operadora ou planos, sem que haja a necessidade de inserção de um chip convencional.

Tudo isso traz mais conectividade, mobilidade e melhoria da experiência dos usuários, além de aumentar os níveis de segurança para consumidores finais e empresas.

Isso porque o chip virtual pode ser ativado e bloqueado remotamente em situações de perda ou roubo do aparelho.

É importante frisar que, apesar de sua crescente adesão nos últimos anos, o chip virtual não é exatamente uma novidade.

Em outras tecnologias, como as baseadas no modelo CDMA (Code Division Multiple Access ou Acesso Múltiplo por Divisão de Código), já não existia a necessidade de chip.

A grande diferença atual é a praticidade que o chip virtual oferece para questões como a mudança de plano, configuração do aparelho e troca de operadora, por exemplo.

Como funciona o chip virtual?

As possibilidades em torno do chip virtual ganharam mais força na virada dos anos de 2010, quando o tema passou a ser discutido na GSMA, organização que representa os interesses de operadoras de telefonia móvel em todo o mundo.

Em 2016, o Samsung Gear S2 foi o primeiro a utilizar a tecnologia que, por sua vez, se popularizou em modelos de iPhone por volta de 2019.

O funcionamento do chip virtual, basicamente, se dá a partir de uma infraestrutura de software embutida nos smartphones, smartwatches e tablets.

A identidade do assinante é padronizada digitalmente e baixada de modo direto no dispositivo, fato que, como vimos, traz potenciais benefícios estratégicos para usuários finais e empresas.

O que muda no chip virtual?

Como o chip virtual é configurado digitalmente e conta com infraestrutura de software, diferente do SIM tradicional, ele não depende de manipulação física.

Além disso, ao mudar de operadora, empresas ou usuários finais não precisarão trocar o chip, apenas ativar o plano em seus celulares.

É válido frisar ainda que, para dispositivos menores como os smartwatches, há um ganho expressivo de flexibilidade, uma vez que esses itens, via de regra, não têm espaço para acoplar um chip tradicional.

Por que o chip virtual é a melhor opção para celulares corporativos?

Agora que você já conhece as principais características, dados e informações sobre o funcionamento do chip virtual, talvez esteja se perguntando se vale a pena investir nessa tendência em sua empresa.

A resposta é sim! 

Claro que tudo depende de sua estratégia e infraestrutura tecnológica, mas os eSIMs trazem muitos diferenciais para a gestão de celulares corporativos.

Veja algumas vantagens do eSIM para chips empresariais.

Flexibilidade e mobilidade

Um dos ganhos estratégicos dos chips virtuais envolve a flexibilidade de se poder gerenciar mais de uma conta ou plano em um mesmo aparelho. 

Isso melhora a conectividade e a mobilidade dos aparelhos em viagens e áreas onde, por exemplo, uma determinada operadora possui um sinal otimizado.

Gerenciamento eficiente e redução de custos

E por falar em gestão, os chips virtuais potencializam o gerenciamento de linhas corporativas. 

Além de aumentar o controle e compliance digital das organizações, há uma potencial redução de custos com perdas e logística.

A redução de custos abarca ainda uma melhoria da gestão dos planos de dados em ambientes com uso de dispositivos dedicados. 

Isso porque, uma vez que o chip não pode ser removido, ele também não pode ser usado em outros dispositivos. 

Dentro desse contexto, é válido comentar ainda que, apesar de ser uma funcionalidade buscada no mercado, o bloqueio de chips nem sempre é a melhor alternativa para a gestão, uma vez que o recurso pode não funcionar em todos os sistemas operacionais.

Mais segurança

Certamente, o fator segurança é um dos principais benefícios para as empresas.

Como observado anteriormente, em ocorrências de perda ou roubo do celular, a linha pode ser bloqueada (ou mesmo reativada) remotamente, minimizando riscos. 


Integração eSIM com dispositivos IoT

A integração de chips virtuais com a Internet das Coisas (IoT) pode ser uma forma de fazer com que a conectividade dos dispositivos chegue a mais equipamentos. 

O crescimento das redes 4G e 5G, assim como a aderência ao eSIM, impulsiona a adoção do IoT cada vez mais, ampliando a eficiência e produtividade na conectividade. 

No entanto, como indica o estudo The Case for Embedded Cellular Connectivity, publicado pela Mobile World Live e Tata Communications, há certa dificuldade nos custos e manutenção de multi dispositivos conectados simultaneamente.

Apesar dessa barreira, a IoT tem transformado a conexão entre equipamentos e, se integrado estrategicamente com o eSIM, com soluções personalizáveis, tem um grande potencial de gerar economia a longo prazo.

Como implementar o chip virtual nos celulares corporativos de uma empresa?

Basicamente, existem algumas etapas básicas para a implementação do eSIM em aparelhos corporativos.

Primeiramente, é importante verificar se o dispositivo é compatível ou suporta o eSIM.

Em seguida, é preciso entrar em contato com a operadora, pois cada uma delas dispõe de procedimentos específicos para a ativação do eSIM.

Geralmente, o envio das identidades virtuais é feito via QR Code.

A partir do momento em que os chips virtuais estão ativados, a gestão do eSIM pode ser otimizada com uma solução MDM.

Lembrando que MDM é a sigla em inglês de Mobile Device Management, que em português significa Gerenciamento de Dispositivos Móveis. 

Estamos, assim, falando de um software que fornece às empresas ferramentas e recursos para o aumento da eficiência operacional em ecossistemas com uso contínuo de smartphones e dispositivos mobile.

E, como sabemos, com a aceleração da transformação digital, o uso desses aparelhos para uso empresarial tornou-se cada vez mais frequente nas organizações. 

Tudo isso traz mais agilidade, eficiência e economia para negócios de diferentes tamanhos e segmentos, mas também depende de um maior controle gerencial.

Dentro desse contexto, as soluções MDM permitem:

  • Bloqueio de aplicativos ofensores dos pacotes de dados;
  • Monitoramento e bloqueio de aplicativos fora do horário de experiente;
  • Otimização do compliance digital;
  • Maior segurança para colaboradores e dados sensíveis da empresa.

É possível transformar chip físico em virtual?

A conversão do chip físico em virtual é possível na maior parte das operadoras e, novamente, depende de alguns passos, incluindo:

  • A compatibilidade dos aparelhos;
  • Processos de cada operadora – algumas permitem a ativação direto em aplicativos ou páginas da web;
  • Ativação direta ou escaneamento de código.

Qual o custo de implementação do eSIM na empresa?

O custo para ativação do eSIM nas três principais operadoras do país é gratuito. 

As empresas, no entanto, terão de arcar com custos que custam a partir de R$15,00 em planos pré-pagos.

É válido observar que hoje nem todas as operadoras disponibilizam o eSIM em todas as modalidades.

Quais as desvantagens do eSIM para empresas?

Apesar dos diversos benefícios, há alguns pontos de atenção que precisam ser observados pelas empresas, dentre eles, podemos citar:

  • Necessidade de compatibilidade do parque de dispositivos com os chips virtuais, uma vez que nem todos os dispositivos móveis são compatíveis, atualmente, com o eSIM;
  • Dependência de operadoras, fato que demanda uma análise do melhor suporte, além de demandar que usuários se desloquem até as operadoras para ativarem o chip presencialmente – vivência que alguns clientes compartilharam conosco;
  • Exigência de maior familiaridade com processos digitais.

Ainda, é válido ressaltar que em operações críticas – áreas médicas, técnicos de companhias elétricas e de telefonia, segurança pública, etc. – pode ser mais rápido trocar um chip físico do que gerar um novo QR code.

Isso torna o chip físico uma opção mais ágil para restauração da operação e diminui o tempo de inatividade.

Qual o melhor para sua empresa: chip físico ou virtual?

Conforme destacado anteriormente, tudo irá depender da estratégia de gestão de celulares corporativos na sua empresa.

Em organizações mais tradicionais ou nas quais ainda há um amplo uso de dispositivos não compatíveis, o chip físico pode ser uma opção válida.

No entanto, para empresas que buscam mais conectividade, segurança e estão antenadas com as transformações do universo mobile, o chip virtual tende a ser a melhor opção.

Uma coisa é certa: estamos falando de uma tendência que veio para ficar e que traz uma série de diferenciais para as empresas. 

Como o MDM da Pulsus pode simplificar a gestão dos chips em celulares corporativos?

Ainda que o chip virtual tenha muitas vantagens de conectividade e uma forte tendência no universo mobile, nem todo MDM tem a funcionalidade de gestão de chip, seja ele virtual ou físico. Na Pulsus, você encontra essas soluções, além de outras funcionalidades que auxiliam e complementam a gestão do dispositivo móvel!

Com a Pulsus, é possível rastrear e localizar os dispositivos móveis com facilidade, aumentando também a produtividade dos negócios e garantindo maior controle por meio do (a):

  • Gestão unificada de todo o parque de dispositivos;
  • Controle e ação remota e em tempo real, evitando paradas operacionais;
  • Gestão de Sim Card físico para prevenir que SIM Cards corporativos sejam utilizados em outros dispositivos não autorizados;
  • Geofence para criar uma cerca geográfica digital que controla seu dispositivo ou app baseado na localização;
  • Pulsus signals que dá acesso a níveis de cobertura de dados móveis (5G, 4G, 3G, and 2G) das operadoras com um mapa interativo.

Conosco, sua empresa poderá otimizar a gestão, trazendo mais profissionalismo e segurança para o uso de celulares corporativos. Entre em contato com a Pulsus e bons negócios!



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